segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ménades


Na mitologia grega, as Ménades, ou Mênades, (de mainomai, ”enfurecido”), também conhecidas como bacantes, tíades ou bassáridas, eram mulheres seguidoras e adoradoras do culto de Dioniso (ou Baco). Eram conhecidas como selvagens e endoidecidas, de quem não se conseguia um raciocínio claro.

Durante o culto, dançavam de uma maneira muito livre e lasciva, em total concordância com as forças mais primitivas da natureza. Os mistérios que envolviam o deus, provocavam nelas um estado de êxtase absoluto, entregando-se a desmedida violência, derramamento de sangue, sexo, embriaguez e autoflagelação.

Normalmente são representadas nuas ou vestidas só com peles de veado, com grinaldas de Hera e empunhando um tirso (bastão envolto em ramos de videira).

Na obra intitulada Dionísiacas são citadas dezoito ménades:

  • 1 - Egle - o esplendor;
  • 2 - Calícore - a formosa dança;
  • 3 - Eupétale - as belas pétalas;
  • 4 - Ione - a harpa;
  • 5 - Cálice - a taça;
  • 6 - Bruisa - a florescente;
  • 7 - Silene - a lunar;
  • 8 - Rode - a rosada;
  • 9 - Oquínoe - a mente veloz;
  • 10 - Ereuto - a corada;
  • 11 - Acrete - o vinho sem mistura;
  • 12 - Mete - a embriaguez;
  • 13 - Enante - a foice;
  • 14 - Arpe - a flor do vinho;
  • 15 - Licaste - a espinhosa;
  • 16 - Estesícore - a bailarina;
  • 17 - Prótoe - a corredora;
  • 18 - Trígie - a vindimadora;

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